Não obstante o elevado investimento em capital escolar protagonizado pelas mulheres europeias, é muito escassa a sua presença nos lugares estratégicos das empresas e da economia em geral. Neste artigo, ocupamo-nos dos instrumentos normativos tendentes a combater a segregação sexual vertical. Argumentamos que o sentido do progresso, mesmo no plano normativo, tem decorrido a um ritmo demasiado lento, legitimado mais por uma retórica centrada na competitividade da economia do que por uma perspetiva de justiça social. Este texto está
estruturado em duas partes: na primeira, são apresentadas algumas das principais referências internacionais no domínio dos direitos das mulheres e da igualdade de género; na segunda parte, procede-se à revisão das iniciativas políticas e legislativas (europeias e nacionais) destinadas a combater as assimetrias de género nos lugares cimeiros das empresas.
palavras-chave: igualdade de género; instrumentos normativos; esfera económica; tomada de decisão
