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Produto Interno Bruto registou um crescimento de 0,4% em volume
Contas Nacionais
Produto Interno Bruto registou um crescimento de 0,4% em volume - 2002
29 de novembro de 2004

Resumo
Em 2002, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume de 0,4% desacelerando 1,3 pontos percentuais (p. p.) face ao crescimento registado no ano anterior. O nível de preços implícito no PIB cresceu 4,4% face ao ano anterior, o que corresponde a uma taxa de variação ligeiramente superior à verificada em 2001, dado o forte crescimento dos preços dos impostos líquidos de subsídios (8,3%). O PIB em valor nominal estimado para 2002 situou-se em 128 458 milhões de euros.
O crescimento no PIB resultou do contributo negativo da procura interna (-0,25 p. p.), cuja taxa de variação (-0,2%) foi inferior em 1,8 p. p. à de 2001, compensado em parte pelo comportamento da procura externa líquida, que apresentou um contributo positivo de 0,65 p. p. que compara com um contributo nulo em 2001.
A Formação Bruta de Capital, com uma taxa de variação de -5,1% e uma desaceleração face ao crescimento registado em 2001 de 6,3 p. p., influenciou significativamente o comportamento da procura interna. A Despesa de Consumo Final das famílias residentes, com uma variação real de 1,4% registou igualmente uma desaceleração (0,3 p. p.) face ao crescimento de 2001.
O Rendimento Disponível das Famílias cresceu 4,1% em termos nominais. A Despesa de Consumo Final das Famílias apresentou uma taxa de variação em valor superior à variação nominal do Rendimento Disponível (+0,58 p. p.) originando, em 2002, uma ligeira quebra (-0,54 p. p.) da taxa de poupança deste sector institucional, situando-se agora em 11,2%.
A necessidade de financiamento da economia face ao exterior atenuou-se em 2002 situando-se em 5,8% do PIB, inferior em 2,4 p. p. à registada em 2001. A necessidade de financiamento das Administrações Públicas (óptica da Contabilidade Nacional) reduziu-se de 4,4% em 2001 para 2,7% em 2002.
Destaque
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