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Resumo
Em 2001, o Produto Interno Bruto (PIB) português apresentou uma taxa de variação em volume de 1,8 % o que constituiu uma desaceleração de 1,6 pontos percentuais (p. p.) face ao ano anterior. A nível de preços implícitos no PIB verificou-se uma taxa de variação anual de 4,4%. O valor nominal ascendeu a 122 801 milhões de euros. A desaceleração do PIB resultou do abrandamento da procura interna cuja taxa de variação (1,4%) foi inferior em 1,6 p.p. à registada em 2000. Este abrandamento não foi totalmente compensado pela contribuição da procura externa líquida que se registou em 2001, quando comparada com o ano precedente (+0,1 p.p). A despesa de consumo final das famílias residentes, com um crescimento real de 1,1% (menos 1,7 p. p. que em 2000), influenciou o comportamento da procura interna. A formação bruta de capital, com uma taxa de variação em 2001 de 0,5%, registou igualmente uma desaceleração de 1,4 p. p. face ao crescimento registado em 2000. Em 2001 o rendimento disponível das famílias apresentou uma variação anual em termos nominais de 6,4%. A taxa de poupança das Famílias recuperou 0,9 p. p. face a 2000, situando-se em 11,7%. A posição da economia nacional face ao exterior registou alguma recuperação verificando-se uma necessidade de financiamento de 7,9% do PIB (inferior em 1,1 p. p. à registada em 2000).