O ano de 2022 foi o mais quente dos últimos 92 anos e as estimativas preliminares das emissões de Gases com Efeito de Estufa apontam para um aumento de 1,2% face a 2021. Com o maior aumento populacional desde o início do século XXI (+46 249 habitantes) e num contexto de crescimento económico (o consumo privado aumentou 5,6%), verificou-se uma redução de 10,5% do consumo interno de materiais extraídos do ambiente e uma melhoria de eficiência na gestão dos resíduos setoriais e urbanos, com os rácios das quantidades geradas por unidade de PIB a diminuirem, respetivamente, 2,0% e 6,4%.
Em Portugal,os incêndios rurais afetaram uma área de 110,2 mil hectares em 2022, da qual mais de um quinto em Área Protegida. De referir que cerca de 90% da área protegida ardida ocorreu no Parque Natural da Serra da Estrela.
O contributo das fontes de energia renováveis para a produção de eletricidade aumentou 2,6 p.p., atingindo 61,0% do total de eletricidade produzida em 2022.
Os investimentos das empresas da Indústria em termos ambientais cresceram 48,1%, com particular incidência no domínio da Proteção da Qualidade do Ar e Clima (+61,7%).
O valor dos impostos com relevância ambiental, 4,6 mil milhões de euros, diminuiu 7,5%, refletindo essencialmente a redução da receita do imposto sobre os produtos petrolíferos em consequência da política de mitigação do aumento dos preços dos combustíveis.
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