De acordo com os resultados provisórios de 2016, todas as regiões registaram crescimento real do PIB. O Algarve (2,6%), o Norte (1,9%), o Centro (1,8%) e a Região Autónoma dos Açores (1,6%) apresentaram variações reais superiores à média nacional, enquanto a Área Metropolitana de Lisboa (1,2%), a Região Autónoma da Madeira (0,9%) e o Alentejo (0,5%) registaram crescimentos menores que o país.
A análise da convergência económica das regiões NUTS III, revela uma diminuição das disparidades regionais no período de 2000 a 2015, com as regiões mais pobres a apresentarem taxas de crescimento do PIB per capita e da produtividade muito superior à média do país.
As assimetrias do PIB per capita avaliado em PPC face à média europeia (UE28) entre a região portuguesa mais rica e a mais pobre, diminuíram cerca de 10 p.p, de 75,2% em 2000 para 65,1% em 2015.
De acordo com a metodologia shift-share dinâmica de decomposição territorial do crescimento do VAB, o fator competitividade foi fundamental para as regiões com maior crescimento no período 2000 a 2015. Com efeito, o Cávado, o Baixo Alentejo (1,3%, ambos) e a Região Autónoma dos Açores (1,2%) apresentam os maiores índices do fator competitividade e, com exceção dos Açores, os piores índices do fator estrutural.