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Resumo
Em Fevereiro, o indicador de sentimento económico prolongou o perfil ascendente anterior na Área Euro (AE) e na União Europeia (UE27). No mesmo mês, o indicador de confiança dos consumidores diminuiu ligeiramente na AE e UE27. Os preços das matérias-primas e do petróleo voltaram a apresentar crescimentos homólogos expressivos em Fevereiro, acelerando face ao mês anterior.
Em Portugal, o indicador de clima económico, disponível até Fevereiro, manteve o movimento descendente iniciado em Julho. O indicador de actividade económica agravou-se em Janeiro, prolongando o perfil decrescente dos quatro meses anteriores. Em Janeiro, o indicador de consumo privado abrandou, em resultado do contributo negativo das duas componentes, consumo corrente e consumo duradouro, mais significativo no primeiro caso. O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apresentou uma redução menos intensa em Janeiro, reflectindo a aceleração da componente de material de transporte e a diminuição menos expressiva da componente de construção. Relativamente ao comércio internacional de bens em termos nominais, em Janeiro voltaram a observar-se crescimentos homólogos elevados das importações e sobretudo das exportações, de 12,3% e 19,0% (11,2% e 15,6% em Dezembro), respectivamente.
Em Fevereiro, a variação homóloga mensal do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 3,5% (3,4% em Janeiro), excluindo a energia e os bens alimentares não transformados, a respectiva variação homóloga situou-se em 1,9%. Em Fevereiro, os preços das componentes de bens e de serviços do IPC apresentaram crescimentos homólogos de 4,4% e 2,4% (4,3% e 2,5% no mês anterior), respectivamente. O diferencial entre a variação homóloga dos Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) de Portugal e a do AE diminuiu 0,2 p.p. em Fevereiro, situando-se em 1,1 p.p..