Por ocasião do Dia Mundial de Saúde, que se celebra amanhã, o INE divulga uma nova edição da publicação “Estatísticas da Saúde”, principalmente com indicadores de 2021. Esta informação inclui dados sobre o segundo ano da pandemia COVID-19.
Destacam-se os seguintes resultados:
• A percentagem da população com limitações na realização de atividades habituais devido a problemas de saúde atingiu o seu valor mais elevado (34,9%) em 2021, mantendo uma proporção superior aos resultados pré-pandemia em 2022 (34,0%). Em 2021, Portugal continuava a ser um dos países da União Europeia (UE-27) em que este indicador atingia uma maior expressão (25,2% para a UE-27).
• Em 2020, a expectativa de vida saudável aos 65 anos para a população em geral situou-se em 7,7 anos, menos 2,1 do que a média europeia (9,8 anos).
• Em 2021, existiam em Portugal 58 735 médicos e 80 238 enfermeiros, respetivamente mais 2,7% de médicos e de 2,9% enfermeiros do que em 2020.
• Depois de a atividade hospitalar ter sido fortemente afetada pelo contexto pandémico vivido em 2020, registou-se uma recuperação nos atos assistenciais prestados em contexto hospitalar em 2021. As consultas médicas e os atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica aumentaram para valores superiores aos registados antes da pandemia COVID-19, mas os atendimentos em serviço de urgência, os internamentos e as cirurgias em bloco operatório, apesar de terem aumentado, não atingiram os valores registados em 2019.
• A recuperação da atividade em 2021 foi abrangente aos prestadores públicos e aos prestadores privados. A atividade dos hospitais do setor público aumentou em todas as vertentes, destacando-se as cirurgias em bloco operatório (+22,4%). A atividade dos hospitais privados teve acréscimos relevantes nos atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica (+27,2%), nos internamentos (+27,0%) e nas consultas externas (+22,7%).
• Os hospitais públicos ou em parceria público-privada continuaram em 2021 a ser os principais prestadores de serviços de saúde, assegurando 86,2% dos atos complementares de diagnóstico e/ou terapêutica, 84,2% dos atendimentos em urgência, 72,3% dos internamentos, 72,1% das cirurgias em bloco operatório e 63,2% das consultas médicas.
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