Statistics Portugal INE - RA2009
 
     
 



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A realização do Recenseamento Agrícola contribui de forma decisiva para a caracterização da agricultura do país, as estruturas de produção, a população rural e os modos de produção agrícola. Este conhecimento é imprescindível para a tomada de decisões de diferentes âmbitos como sejam os das políticas económicas, regionais, sociais e até empresariais. Assume-se, além disso, como a única fonte de informação agrícola exaustiva – recolhe dados sobre todas as explorações agrícolas – permitindo obter resultados a níveis geográficos muito detalhados como a Freguesia ou Município. Este tipo de informação apresenta grande interesse para utilizadores como as empresas, as instituições de cariz regional e as de investigação científica. Acresce ainda o facto dos dados obtidos permitirem a constituição de uma base de sondagem (seleção de conjuntos de explorações agrícolas representativas de determinadas realidades sectoriais e que constituirão as amostras desses inquéritos) para os inquéritos agrícolas amostrais a realizar nos próximos 10 anos, ou seja até ao recenseamento agrícola seguinte.

A realização do Recenseamento Agrícola permite igualmente responder às necessidades estatísticas nacionais e internacionais (FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação e UE – União Europeia). A legislação comunitária sujeita todos os Estados Membros ao seu cumprimento, assegurando a existência de um mesmo enquadramento geral (conceptual e metodológico) para os diferentes países da UE, o que permite obter resultados harmonizados e comparáveis entre si.

Os recenseamentos agrícolas são de carácter obrigatório face à regulamentação comunitária vigente procuram responder às necessidades estatísticas nacionais e internacionais, designadamente:

  • Caracterizar a estrutura das explorações agrícolas em Portugal e analisar a sua evolução com operações estruturais anteriores (censitárias e intercensitárias);
  • Analisar a evolução dos sistemas de produção agrícola;
  • Dar a conhecer as principais práticas culturais;
  • Caracterizar a população agrícola familiar e a mão-de-obra agrícola;
  • Disponibilizar informação sobre a origem do rendimento do produtor;
  • Apresentar um conjunto de informação relacionada com o desenvolvimento rural e as outras atividades lucrativas não agrícolas da exploração;
  • Informar sobre a evolução da sucessão da exploração agrícola;
  • Constituir um ficheiro de explorações agrícolas e estabelecer a Base de Amostragem Agrícola para os inquéritos agrícolas da próxima década.


 
 
 

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