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COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia - Dados até 10 de fevereiro
Indicadores de contexto para a pandemia COVID-19 em Portugal
COVID-19: uma leitura do contexto demográfico e da expressão territorial da pandemia - Dados até 10 de fevereiro
12 de fevereiro de 2021

Resumo

• A 10 de fevereiro, registaram-se 29 511 novos casos nos últimos 7 dias, correspondendo a uma média diária de 4 216 novos casos e ao valor mais baixo desde 31 de dezembro de 2020. Desde o dia 28 de janeiro que se verifica uma diminuição progressiva do número de novos casos confirmados nos últimos 7 dias. A taxa de incidência de COVID-19 a 14 dias foi 903 casos por cada 100 mil habitantes. Esta taxa tinha atingido um máximo a 29 de janeiro (1 667).
• Ao nível regional é de salientar o elevado número de óbitos na Área Metropolitana de Lisboa e no Alentejo que, entre 4 e 31 de janeiro, foi 1,8 vezes superior ao do período homólogo de referência, os valores mais altos da série semanal. Em 59 municípios o número de óbitos foi mais do dobro do número de óbitos verificado no período homólogo de referência: duas semanas antes (21 de dezembro a 17 de janeiro), eram 17 municípios.
• A 2 de fevereiro de 2021, data da última atualização de dados ao nível do município, a taxa de incidência nacional de COVID-19 a 14 dias (1 548) foi superada pela AML (2 164) e Centro (1 559) - os novos casos registados nestas duas regiões representaram quase 2/3 (61%) do total. Face a 26 de janeiro, verificou-se um agravamento da incidência cumulativa a 14 dias apenas na AML e na Região Autónoma da Madeira.
• A 2 de fevereiro de 2021, 219 (71%) municípios portugueses encontravam-se em situação de risco extremamente elevado (76% a 26 de janeiro), dos quais 125 assinalaram mais de 1 500 novos casos por 100 mil habitantes. Face à semana anterior (26 de janeiro), 204 municípios registaram uma redução da taxa de incidência cumulativa e em 103 municípios houve um agravamento, grupo que incluiu todos os municípios da AML.
• A leitura conjugada entre o coeficiente de localização e a taxa de incidência cumulativa a 14 dias permitiu distinguir fases diferenciadas da evolução da pandemia (Figura 9), evidenciando-se a dinâmica positiva registada no período de 25 de novembro até 27 de dezembro: desagravamento da taxa de incidência cumulativa a 14 dias e redução da concentração territorial de novos casos (últimos 14 dias). De 27 de dezembro a 26 de janeiro verificou-se um crescimento exponencial da taxa de incidência e uma relativa estabilização da concentração territorial de novos casos. Nas últimas semanas, desde 26 de janeiro, os resultados sugerem já uma tendência de aumento da concentração territorial, verificando-se, também, a 2 de fevereiro uma redução da taxa de incidência, face à semana anterior.


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