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Contas Nacionais Anuais: Resultados finais
Contas Nacionais
Contas Nacionais Anuais: Resultados finais - 2015
22 de setembro de 2017

Resumo

Em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) registou o valor de 179 809 milhões de euros, correspondendo a um aumento nominal de 3,9% e real de 1,8%, comparativamente com o ano anterior. Este resultado final representa uma revisão em alta do PIB de 305 milhões de euros (0,2%) relativamente à anterior estimativa.
Em termos de contributos líquidos de importações, a despesa de consumo final das Famílias e as Exportações apresentaram o maior contributo (0,7 pontos percentuais – p.p. – cada) para a variação do PIB. O Investimento contribuiu com 0,4 p.p. e a despesa de consumo das Administrações Públicas (AP) com 0,1 p.p..
O emprego medido em unidades de trabalho equivalentes a tempo completo aumentou 1,9%, mais 0,3 p.p. que o VAB, traduzindo-se numa redução da produtividade do trabalho. Todavia, nos ramos exportadores (concorrenciais internacionalmente) assistiu-se a um crescimento deste indicador. 
O saldo externo de bens e serviços manteve-se positivo, tendo aumentado de 0,2% do PIB em 2014 para 0,6% em 2015. Ainda assim, refletindo sobretudo um aumento dos rendimentos líquidos pagos ao exterior, a capacidade de financiamento da economia diminuiu de 1% do PIB em 2014 para 0,3% do PIB em 2015. Também em consequência deste facto, o Rendimento Nacional Bruto registou um crescimento nominal (2,8%) inferior ao do PIB.
Em termos da situação financeira, as AP foram o único setor a registar uma melhoria, tendo a sua necessidade de financiamento diminuído 2,8 p.p., para 4,4% do PIB, refletindo em grande medida a redução das transferências para o setor das Sociedades Financeiras (SF), cuja capacidade de financiamento diminuiu em 1,2 p.p., para 3,6% do PIB. A capacidade de financiamento das Famílias reduziu-se em 0,3 p.p., para 2,2% do PIB. As Sociedades não Financeiras (SNF) registaram uma necessidade de financiamento de 0,7% do PIB (capacidade de financiamento de 1,2% em 2014) e um aumento da taxa de investimento para 21,6% do VAB respetivo (mais 0,7 p.p. que no ano anterior).


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